nunca consigo dar conta por inteiro, dos suplementos do jornal que compro e, de vez em quando, se a pilha se apresenta muito vergonhosamente empoeirada, encho-me de coragem e despejo uns quantos no contentor do papel. a seco, sem olhar as capas, sem desfolhar, que é pouca a certeza de estar a fazer a coisa certa.
felizmente que ao salvar da pira os mais recentes, para os acabar de ler nas férias - o tempo é mais gordo - este texto do Rui veio comigo, para contrariar a ideia de descanso absoluto e porque trouxe o Anibaleitor para ler em voz alta com os rapazes.
Acho que estamos em viagem e a mala é cada vez mais pequena. A idade não nos ensina nada, mas a mala torna-se mais pequena. No dia em que perder a capacidade de me fascinar e de ter curiosidade, nesse dia é que estou morto. Fora isso, estou sempre disponível. Já não tenho é a velocidade de resposta que tinha e compenso-a com um maior catálogo de respostas ‘pronto-a-usar’. continuar a ler
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