sábado, 30 de abril de 2011

2 debates a não perder



Dia 30, às 16h30, no Auditório da APEL
Leitura à Rasca
com  Fernando Pinto do Amaral (PNL), Maria Carlos Loureiro (DGLB), Filipe Leal (BM Oeiras) e Dora Batalim;  moderação de Teresa Sampaio (Ler +, Ler Melhor). 

Dia 1 de Maio, às 17h30, no Auditório da APEL
Os melhores livros do ano – infanto-juvenil
com Ana Margarida Ramos (investigadora, professora na Universidade de Aveiro), Sílvia Borges Silva (jornalista e responsável pelo Palácio da Lua), Sandy Gageiro (jornalista, responsável pelo programa Liliput, da Antena 2), e Rui Andrade (da Livraria Cabeçudos); moderação de Sara Figueiredo Costa.

A Feira do Livro de Lisboa 2011 realiza-se entre 28/Abril e 15/Maio de 2011 no Parque Eduardo VII.
Horário de funcionamento:
2ª a 5ª Feira - Das 12h30 às 23h00
6ª Feira - Das 12h30 às 24h00
Sábados - Das 11h00 às 24h00
Domingos - Das 11h00 às 23h00

quinta-feira, 28 de abril de 2011

por um instante

 















 Há jardins invadidos de luar
Que vibram no silêncio como liras

Sophia de Mello Breyner Andresen
img. Elsa Mora

segunda-feira, 25 de abril de 2011

sábado, 23 de abril de 2011

reedição festejada: toca a ler e a reler!

 Lá vai uma...
















A felicidade não é o que temos, é o que somos

  


lá vão duas...




De vilão a rei mandão















Santideus, santitates, tira-e-viras, sarapitates 





e uma mais ainda, disfarçada de posfácio, 





chão da infância da autora e de memória da sua mãe.







O sabor dos sabores
 "...aqui os deixo entregues ao sabor dos sabores. Deliciem-se. Toca a ler e a reler!"



 

Lá vai uma... lá vão duas... 
Luísa Dacosta
Cristina Valadas (ilustração)
 Asa, 2011


Mais uma reedição da homenageada no último Correntes d' Escritas, Luísa Dacosta.
O conjunto destas três pequenas histórias, agora ilustrado por Cristina Valadas,  integra a colecção de «Obras Completas de Luísa Dacosta para a Infância». O texto, publicado originalmente em 1993 com ilustrações de Manuela Bacelar, foi distinguido em 1994 com o Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças . 


o machado que quebra o mar gelado em nós*


cartaz de João Vaz de Carvalho

*Franz Kafka

sexta-feira, 15 de abril de 2011

o fogo, a cidade



O fogo, a cidade

às vezes
sobre as palavras pesa um dia luminoso, a clara
imprecisão do gesto
o corpo inclina-se para a água
do poema

a roupa estas mãos o torpor da casa
quando o silêncio a morna demorosa voz
se desfazem no ritmo entontecido
do mundo

caminho descalço sobre a página
olho uma outra vez
voltando-me para trás
o fogo, a cidade
Miguel Manso, Quando escreve descalça-se,  Trama, Lisboa, 2011.
(img. Catia Chen)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

a árvore das quintas

esta será certamente uma boa sombra para procurar à tardinha












às 19h, inauguração da exposição
Árvore das Quintas, pintura e desenho de 
Manuel San-Payo 
na Galeria Monumental

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Cabeçudos


A Cabeçudos, nova livraria de Lisboa especializada em livros para crianças e jovens, situada no Parque das Nações, vai de vento em popa (e se os ventos sopram adversos!) no cumprimento da sua missão e tem vindo a afirmar-se na agenda lisboeta das actividades no âmbito da promoção da leitura.
Amanhã, dia 7 de Abril, será o tempo de acolher a apresentação do livro Saudade, Um Conto para sete Dias, com texto de Claudio Hochman (autor e encenador argentino a residir há vários anos em Portugal ) e ilustrações do João Vaz de Carvalho, editado pela Bags of Books. quem quiser pode espreitá-lo aqui.



E já que falamos de João Vaz de Carvalho...é dele o cartaz do Dia Mundial do Livro 2011


sábado, 2 de abril de 2011

e vão dois...



Depois do Óscar pela curta-metragem The Lost ThingShaun Tan é o recente vencedor do mais importante prémio internacional da literatura infantil, o Astrid Lindgren Memorial 2011 (ALMA), para o qual estavam também seleccionadas Alice Vieira e o projecto Palavras Andarilhas, coordenado por Cristina Taquelim.  O  ALMA, instituído em 2002 em memória da escritora sueca Astrid Lindgren (1907-2002), a criadora da  "Pipi das Meias Altas", distinguiu em 2010 o trabalho de Kitty Crowther, altura em por cá se torceu pelo Nuno Marçal e pela sua incansável Bibliomóvel beirã.
E talvez porque Abril é mês de rebentos, chegam em breve a  Portugal (já era tempo!) duas obras de Shaun Tan:  

Contos dos Subúrbios (Contraponto)






 e A Árvore Vermelha (Kalandraka)


 

sexta-feira, 1 de abril de 2011

amanhã, todos os caminhos se encontram. aqui.

Dia Internacional do Livro Infantil


Mensagem do 2 de Abril de 2011, Dia Internacional do Livro Infantil *
O LIVRO RECORDA, Aino Pervik
“Quando Arno e o seu pai chegaram à escola, as aulas já tinham começado.”
No meu país, a Estónia, quase toda a gente conhece esta frase de cor. É a primeira linha de um livro intitulado Primavera. Publicado em 1912, é da autoria do escritor estónio Oskar Luts (1887-1953).
Primavera narra a vida de crianças que frequentavam uma escola rural na Estónia, em finais do século xix. O Autor escrevia sobre a sua própria infância e Arno, na verdade, era o próprio Oskar Luts na sua meninice.
Os investigadores estudam documentos antigos e, com base neles, escrevem livros de História. Os livros de História relatam eventos que aconteceram, mas é claro que esses livros nunca contam como eram de facto as vidas das pessoas comuns em certa época.
Os livros de histórias, por seu lado, recordam coisas que não é possível encontrar nos velhos documentos. Podem contar-nos, por exemplo, o que é que um rapaz como Arno pensava quando foi para a escola há cem anos, ou quais os sonhos das crianças dessa época, que medos tinham e o que as fazia felizes. O livro também recorda os pais dessas crianças, como queriam ser e que futuro desejavam para os seus filhos.
Claro que hoje podemos escrever livros sobre os velhos tempos, e esses livros são, muitas vezes, apaixonantes. Mas um escritor actual não pode realmente conhecer os sabores e os cheiros, os medos e as alegrias de um passado distante. O escritor de hoje já sabe o que aconteceu depois e o que o futuro reservava à gente de então.
O livro recorda o tempo em que foi escrito.
A partir dos livros de Charles Dickens, ficamos a saber como era realmente a vida de um rapazinho nas ruas de Londres, em meados do século xix, no tempo de Oliver Twist. Através dos olhos de David Copperfield (coincidentes com o olhar de Dickens nessa época), vemos todo o tipo de personagens que ao tempo viviam na Inglaterra — que relações tinham, e como os seus pensamentos e sentimentos influenciaram tais relações. Porque David Copperfield era de facto, em muitos aspectos, o próprio Charles Dickens; Dickens não precisava de inventar nada, ele pura e simplesmente conhecia aquilo que contava.
São os livros que nos permitem saber o que realmente sentiam Tom Sawyer, Huckleberry Finn e o seu amigo Jim nas viagens pelo Mississippi em finais do século xix, quando Mark Twain escreveu as suas aventuras. Ele conhecia profundamente o que as pessoas do seu tempo pensavam sobre as demais, porque ele próprio vivia entre elas. Era uma delas.
Nas obras literárias, os relatos mais verosímeis sobre gente do passado são os que foram escritos à época em que essa mesma gente vivia.
O livro recorda.

*Tradução: José António Gomes
*A Mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil é uma iniciativa do IBBY (International Board on Books for Young People), difundida em Portugal pela APPLIJ (Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil), Secção Portuguesa do IBBY.(via )

O feliz cartaz da DGLB é da autoria do Bernardo de Carvalho, editor da Planeta Tangerina e Prémio Nacional de Ilustração 2009; o da IBBY é do ilustrador estónio Jüri Mildeberg.
O programa da comemoração em Lisboa, pode ser consultado aqui.

(e que frases saberão os portugueses de cor? 
que versos serão capaz de soltar numa pressa?)