quinta-feira, 30 de abril de 2009

a vida em histórias


No próximo dia 16 de Maio assinala-se o Dia Internacional de Histórias de Vida

(veja aqui e aqui como participar e quais as iniciativas agendadas)

"O projecto “MEMORIAMEDIA e Museu de Património Imaterial” concretiza-se na recolha e difusão da literatura tradicional/ oral/ popular e de todas as formas de manifestação desta cultura – tradicionais e contemporâneas – enquanto parte do património imaterial, nacional e universal da humanidade.

Fundamenta-se na urgente necessidade de identificar, registar, preservar e divulgar um património que está em risco de se perder: os contos, as lendas, os provérbios, as lenga-lengas e demais expressões da cultura oral; o “saber-fazer” de antigos artesãos, da pequena indústria tradicional e do comércio tradicional; os costumes e ritos que ainda se manifestam em quotidianos da esfera profissional, familiar e social das populações."


terça-feira, 28 de abril de 2009

bicharada

prémio nacional de ilustração 2008 atribuído a Madalena Matoso:

(de periodicidade anual, este prémio tem como objectivo reconhecer e incentivar o trabalho de artistas no domínio da ilustração de livros para crianças e jovens em Portugal)





A charada da bicharada
ilustrado por Madalena Matoso
texto de Alice Vieira
Texto Editora

magníficas, as ilustrações de Madalena Matoso, muito gráficas e de cores intensas.


menções especiais:



És mesmo tu?
ilustrado por Bernardo Carvalho
texto de Isabel Minhós Martins
Planeta Tangerina (de onde foram retiradas as imagens e o texto abaixo)

"Uma bota desaparecida deixa dois amigos à conversa. Uma conversa labiríntica que nos deixa quase tontos! Mas as conversas entre amigos são mesmo assim... Cheias de curvas, contracurvas e referências estranhas (que mais ninguém entende!), as conversas entre amigos guardam sempre segredos e muita cumplicidade."




O Cuquedo
ilustrado por Paulo Galindro
texto de Clara cunha
Livros Horizonte


"O Cuquedo constitui um exemplo de um álbum narrativo de qualidade que resulta de uma parceria muito relevante entre autor do texto e autor das ilustrações. Estas caracterizam-se pela forma cuidada como recriam as personagens, sublinhando toda a expressividade das situações e até o seu carácter repetitivo. Além disso, sugerem dinamismo e acção pelo jogo que é estabelecido entre diferentes planos e perspectivas, acrescentando suspense ao acto de virar a página. O paralelismo da narrativa é retomado com cautela nas imagens nas quais vão sendo adicionadas as várias personagens, num curioso efeito de preenchimento cada vez mais humorístico. O ilustrador joga ainda com as relações de tamanho, propondo diferentes tratamentos das páginas do livro. O nonsense e mesmo o absurdo das situações resultam do estranhamento relativo à personagem desconhecida que empresta o título à história e que será descoberta, com surpresa, no final."(fonte: Casa da Leitura)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

a onda



lindo! azul, branco e traço a carvão. sem palavras.
todo o brilho que o mar pode salpicar:
a Onda,
Susy Lee (img. retiradas daqui e entrevista com a autora aqui)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

liberdade




O Tesouro
Manuel António Pina

ed. Campo das Letras


em cima a 1ª edição com ilustrações da Manuela Bacelar; em baixo, a mais recente, ilustrada por Evelina Oliveira. para encontrar, entre muitos outros recursos, no sítio do Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra (para leres o livro clica aqui ou aqui)

como explicar aos mais novos a ânsia pela liberdade? com este tesouro de Manuel António Pina.
mas como explicar-lhes porque deixámos que nos falte hoje, de novo, o ar neste país?

quarta-feira, 15 de abril de 2009

quotidianos minúsculos




antscape paiting




last kiss




dear son






bad road





Little People in the City



Slinkachu é um artista londrino que promove intervenções urbanas distribuindo pela cidade miniaturas de pessoas, animais e objectos, insectos mortos, lixo urbano e até caracóis grafitados, criando cenários liliputianos e integrando-os na cidade de Londres. o resultado é bastante lúdico e as fotografias destes frágeis e indefesos mundos xs em interacção com o ambiente urbano hostil, podem ser vistas no blog do artista. as melhores fotografias foram reunidas em 2008 no livro “Little People of the City”.(img.daqui)

segunda-feira, 13 de abril de 2009

arquivo universal 2









ainda a propósito da exposição Arquiv
o Universal: Portugal, final dos anos 50.
a 'condição de documento' da fotografia de Gérard Castello-Lopes (img. daqui)

domingo, 12 de abril de 2009

ovo de lustro



the oddest chick I've ever seen,
had feathers pink and blue and green,
a crimson beak, a purple leg,
'Twas hatched out from an Easter-egg.

sábado, 11 de abril de 2009

Prévert





(fotografado em Paris por Robert Doisneau)

Jacques Prévert faleceu a 11 de Abril de 1977.







LES FEUILLES MORTES

Oh, je voudrais tant que tu te souviennes,
Des jours heureux quand nous étions amis,
Dans ce temps là, la vie était plus belle,
Et le soleil plus brûlant qu'aujourd'hui.
Les feuilles mortes se ramassent à la pelle,
Tu vois je n'ai pas oublié.
Les feuilles mortes se ramassent à la pelle,
Les souvenirs et les regrets aussi,
Et le vent du nord les emporte,
Dans la nuit froide de l'oubli.
Tu vois, je n'ai pas oublié,
La chanson que tu me chantais...
C'est une chanson, qui nous ressemble,
Toi qui m'aimais, moi qui t'aimais.
Nous vivions, tous les deux ensemble,
Toi qui m'aimais, moi qui t'aimais.
Et la vie sépare ceux qui s'aiment,
Tout doucement, sans faire de bruit.
Et la mer efface sur le sable,
Les pas des amants désunis.
Nous vivions, tous les deux ensemble,
Toi qui m'aimais, moi qui t'aimais.
Et la vie sépare ceux qui s'aiment,
Tout doucement, sans faire de bruit.
Et la mer efface sur le sable,
Les pas des amants désunis...
Les feuilles mortes se ramassent à la pelle,
Les souvenirs et les regrets aussi
Mais mon amour silencieux et fidèle
Sourit toujours et remercie la vie
Je t'aimais tant, tu étais si jolie,
Comment veux-tu que je t'oublie ?
En ce temps-là, la vie était plus belle
Et le soleil plus brûlant qu'aujourd'hui
Tu étais ma plus douce amie
Mais je n'ai que faire des regrets
Et la chanson que tu chantais
Toujours, toujours je l'entendrai !

sexta-feira, 10 de abril de 2009

arquivo universal 1

a propósito da exposição Arquivo Universal - o documento e a utopia fotográfica (felizmente no CCB ainda até ao próximo dia 3 de Maio, hoje foi impossível de ver por inteiro no par de horas disponível), fotografias de Walker Evans, tiradas com uma câmara escondida, entre 1936 e 1941, a passageiros anónimos do metro de Nova Iorque.




Many Are Called, Walker Evans

quinta-feira, 9 de abril de 2009

upside downside













































The Rocket Book
Peter Newell


tudo começa quando um malandreco imprudente acende o rastilho de um foguete na cave de um prédio de 20 andares, o qual, seguindo caminho até ao sotão, vai surpreendendo os habitantes prédio acima e expondo para nós as mais variadas cenas domésticas. o buraco provocado pelo projéctil irrompe pelas páginas do livro incorporando as ilustrações. (pode ser lido aqui)

Peter Newell (1862-1924), artista norte-americano, criou diversos livros para crianças, como O Livro Inclinado (já editado em Portugal pela Orfeu Negro) ou The Hole book (para virar as páginas é necessário clicar no buraquinho, eh, eh!) tendo-se tornado conhecido pelo humor subversivo das suas histórias, os jogos visuais e as rimas ou trocadilhos cómicos. Foi também autor dos livros Topsys & Turvys, com leitura gráfica em duas perspectivas, e da banda desenhada, Naps of Polly Sleepyhead publicada em vários jornais entre 1906 e 1907.