sexta-feira, 11 de setembro de 2009

negras, as cores.





como descrever as cores? como (re)conhecê-las sem as ver? a que sabem, o que sugerem ou o que fazem sentir? um joelho ferido, a doer, pode bem ser "o vermelho"... o chocolate a deslizar na boca sabe a "castanho", "o amarelo" a mostarda e tem a suavidade de uma bochecha de bebé. azul, é a cor que tem o céu quando o sol aquece a cabeça de Tomás.

"Tomás no puede ver los colores. Estos son para él miles de sabores, olores, sonidos y emociones. Desde la oscuridad de sus ojos, Tomás nos invita a descubrir los colores sin verlos."





linhas brancas desenham palavras e escrevem imagens num livro para ler, sentir e imaginar (em Braille podemos também seguir caminho). este livro não se esgota na vulgar ideia de que os sentidos se podem substituir entre si ou que à falta de um deles, os outros se reforçam e compensam. a paleta de sensações que Tomás nos oferece é infinitamente maior do que isso e cada cor deixará de ser apenas a cor que se vê. um livro belíssimo!


El libro negro de los colores
Menena Cottin
e Rosana Faría
Libros del zorro rojo, Barcelona
(encontrado aqui)




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