(obrigada, Pedro)
sexta-feira, 27 de maio de 2011
domingo, 22 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
abecedário em luta
O Têpluquê e Outras Histórias, Manuel António Pina, com ilustrações de João Botelho, 1976
domingo, 15 de maio de 2011
porque escreve o prémio camões 2011?
Café do Molhe
Perguntavas-me
(ou talvez não tenhas sido
tu, mas só a ti
naquele tempo eu ouvia)
porquê a poesia,
e não outra coisa qualquer:
a filosofia, o futebol, alguma mulher?
Eu não sabia
que a resposta estava
numa certa estrofe de
um certo poema de
Frei Luis de Léon que Poe
(acho que era Poe)
conhecia de cor,
em castelhano e tudo.
Porém se o soubesse
de pouco me teria
então servido, ou de nada.
Porque estavas inclinada
de um modo tão perfeito
sobre a mesa
e o meu coração batia
tão infundadamente no teu peito
sob a tua blusa acesa
que tudo o que soubesse não o saberia.
Hoje sei: escrevo
contra aquilo de que me lembro,
essa tarde parada, por exemplo.
(a feliz notícia sobre este prémio atribuído a Manuel António Pina, pode ser lida aqui)
quinta-feira, 12 de maio de 2011
tatuagens literárias
e a que me deixa à beira da cobiça
Falling Up, Shel Silverstein
I tripped on my shoelace
And I fell up
And I fell up
Up to the roof tops,
Up over the town,
Up past the tree tops,
Up over the mountains,
Up where the colors
Blend into the sounds.
But it got me so dizzy
When I looked around,
I got sick to my stomach
And I threw down.
Up over the town,
Up past the tree tops,
Up over the mountains,
Up where the colors
Blend into the sounds.
But it got me so dizzy
When I looked around,
I got sick to my stomach
And I threw down.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
to be
Imperative
Be just a little bit sad,
always,
or you'll find yourself lost,
but be just a little bit lost
too far for help to arrive
or you'd only find yourself happy,
yet be a little bit happy,
inexplicably happy,
jump over the moon,
or you'd find yourself sad,
a little bit sad,
always.
Toon Tellegen
(img. Isabelle Arsenault)
sábado, 7 de maio de 2011
el libro recordado
é o título de uma conferência proferida pelo escritor de silêncios mexicano Gabriel Pacheco, editado em Portugal pela OQO e Kalandraka, no âmbito do Ilumina (encontros sobre o álbum ilustrado) durante a Feira do Livro de Valladolid e contribui decisivamente para melhor compreendermos as atmosferas originais que cria nas suas narrativas visuais.
Recordamos que com as ilustrações do livro As três meninas que a Bags of Books publicará no outono, Gabriel Pacheco venceu este ano o CJ 3rd Picture Book Award. A editora tem ainda prevista para breve a publicação de um outro livro ilustrado por Gabriel Pacheco, O homem que entrava pela janela (Fado Vadio), história poética escrita por Gonzalo Moure Trenor e que tem Lisboa como cenário.
(uma excelente entrevista a Gabriel Pacheco pode ser vista aqui)
quarta-feira, 4 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
André Letria
"O Pato Lógico faz livros. Em papel e não só. Uns têm folhas que se viram para desvendar a página seguinte, outros vivem dentro de ecrãs. São livros para os mais novos ou para os mais velhos, para os altos ou baixos. Para os que se portam mal e até para os que se portam bem. O Pato Lógico quer que todos os leiam. E quantos mais, melhor."
assim anuncia André Letria no blog do pato o regresso da sua editora, a Pato Lógico Edições. A apresentação dos quatro novos títulos será feita no próximo sábado por Eduardo Filipe, comissário da Bienal Ilustrarte e José Brito Soares, do Instituto de Apoio à Criança, entre as 16:30 e as 18:00 na Feira do Livro de Lisboa, na banca do Clube do Autor.
ESTRAMBÓLICOS e DE CARAS com texto de José Jorge Letria e ilustrações de André Letria INCÓMODO e DESTINO com história e ilustrações de André Letria |
domingo, 1 de maio de 2011
mothering sunday
(...) E as mães são cada vez mais belas.
Pensam os filhos que elas levitam.
Flores violentas batem nas suas pálpebras.
Elas respiram ao alto e em baixo.
São silenciosas.
E a sua cara está no meio das gotas particulares
da chuva,
em volta das candeias.(...)
Herberto Helder
img. Pierre Mornet
(no silêncio da minha mãe, lembro todas as palavras)
(no silêncio da minha mãe, lembro todas as palavras)
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