sexta-feira, 31 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
contador de histórias
Juan Muñoz - Retrospectiva . Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid
(até 31 de Agosto)
terça-feira, 21 de julho de 2009
where the wild things are
enquanto espero o filme do Spike Jonze e visito o blog associado, encontrei esta versão mais gráfica da história que Maurice Sendak publicou em 1963:
(ilustração de Mariola Bruszewska)
sábado, 18 de julho de 2009
o filtro
Escritor Philip Pullman rejeita submeter-se a controlo
"O escritor britânico Philip Pullman, o conhecido autor da trilogia «Mundos Paralelos», não poderá continuar a ler os seus textos nas escolas do Reino Unido por recusar submeter-se a um controlo para um banco de dados de presumíveis pedófilos.
A exigência governamental de submeter a um controlo deste tipo toda e qualquer pessoa que mantenha contactos com escolas dá a entender aos jovens que «o mundo é um lugar sinistro e repugnante, onde toda a gente pretende assassiná-los e violá-los», afirmou o escritor, citado hoje pelo jornal The Daily Telegraph.
O controlo será efectuado pela chamada Independent Safeguarding Authority (ISA), criada pelo ministério do Interior britânico na sequência do assassínio de dois estudantes de 10 anos, em 2002, por um funcionário do colégio que frequentavam.
A partir de Novembro de 2010, os 11,3 milhões de pessoas que trabalham com crianças e adultos vulneráveis, incluindo professores e voluntários, terão de passar por aquele «filtro».
Na opinião de Pullman, o governo trabalhista «foi demasiado longe» ao exigir o registo de voluntários, que têm apenas um contacto fugaz com as crianças.
Pullman, cujo livro «Os Reinos do Norte» foi transposto para o cinema com o título «A Bússola dourada», qualificou a medida de «insultuosa» e «desnecessária».
«Recuso-me a ser cúmplice de qualquer sistema que dê por suposta a minha culpabilidade», disse Pullman, que já foi professor.
O escritor considera que bases de dados como esta apenas podem «corromper a visão que as crianças têm do mundo» e dar-lhes a entender que devem adoptar uma «atitude, não de confiança, mas de desconfiança».
Segundo um porta-voz do ministério do Interior, não se pretende penalizar ninguém, mas qualquer pessoa que tenha «contactos mais do que esporádicos com crianças» ou adultos vulneráveis terá de passar por aquele «filtro», com o qual se visa apenas proteger a infância."
Diário Digital / Lusa