quarta-feira, 5 de setembro de 2012
lisboa a contar
Sexta-feira, 7 de Setembro
- 17h- Contando pelas Ruas com início debaixo do abeto centenário do Jardim do Príncipe Real - acompanhados pelo acordeão de Rini Luyks e pelos contos dos contabandistas e amigos - (público familiar - entrada livre)- caminhada com pausas para contos no Miradouro de São Pedro de Alcântara (com oferta de maravilhosa vista para o Castelo de São Jorge), na Cervejaria Trindade (com oferta duma imperial), no Largo do Carmo (com oferta de cantorias e contarias da Ana Sofia Paiva) e terminando em grande no Largo do Teatro Nacional de São Carlos;
- Serão no Teatro da BARRACA (cada espectáculo - 4 euros - bilheteiras abrem às 20h para vender bilhetes para ambas as sessões da noite):
21h00 - Contando à Portuguesa com Cristina Taquelim e António Fontinha;
22h20 - Ben Haggarty (contos em inglês sem tradução)
- 23h59 - Micro-Maratona de contos no Bar A BARRACA - contos com um máximo de 7 minutos de duração - inscrições em festivalcontoslisboa@gmail.com - entrada livre
Sábado, 8 de Setembro
- 10h30 - Contos no Jardim da Estrela com Benita Prieto (Brasil) - ( entrada livre)
- 16h00 - Contos do Sobe e Desce (com os contabandistas e amigos) - (público familiar - entrada livre) - encontro no Largo do Camões
-17h30 - - Apresentação do livro de Rodolfo Castro "A Intuição Leitora, A Intenção Narrativa" da Editora Gatafunho (com o apoio IELT-FCT) e Conversa sobre a Narração com Cacharoletes da Grant's no Bar A BARRACA
- Serão no Teatro da BARRACA (cada espectáculo - 4 euros - bilheteiras abrem às 20h para vender bilhetes para ambas as sessões da noite):
21h00 - Manuel Garrido e Maria del Mar
(contos em portuñol com ilustração ao vivo projectada)
22h20 - Jan Blake (contos em inglês sem tradução)
- Contatinas de Luís Carmelo com Nuno Mourão no Bar A BARRACA depois dos espectáculos - entrada livre
Domingo, 9 de Setembro
- 10h - Contos com Vista para o Horizonte (público familiar - entrada livre)
Encerramos em festa com todos os contadores do festival e com música de Rini&Bastolini olhando para o boca do Tejo por onde partiram os navegadores portugueses para desbravar tantas TERRAS INCÓGNITAS
- no Anfiteatro ao ar-livre do Center for the Unknown da Fundação Champalimaud
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2 comentários:
Vou contar-te uma história. Começava sempre daquela maneira, ela já esperava e preparava-se para ouvir, levantando os olhos e ficando uma flor disponível à frente dele. Era um jogo conhecido, mas que valia a pena jogar. Ele fazia por vezes pequenas variações, mesmo sem querer, vou contar-te uma história, vou contar-te um conto, vou-te dizer como nascem as borboletas, vou mostrar-te o sítio onde paro à espera que os barcos se afastem, vou levar-te à quinta mais antiga, ao poço mais fresco, à sombra mais colorida, à estrada que não tem fim. Ela sorria e esperava, pois já sabia como a história acabava.
cn
Sorria, mas não porque a história acabasse sempre da mesma maneira. Conhecia aquela voz desde o princípio da vida, habituara-se ao tom e ao contorno daquelas palavras que lhe sabiam bem, admirava as sílabas bem desenhadas e por isso se deixava embalar como se alguém cantasse. Distraído, ele levou muito tempo até perceber que durante o embalo, ela procurava castelos no ar onde pudesse guardar cada uma daquelas histórias.
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