domingo, 17 de junho de 2012

nunca ressuscitará, visto que nada ressuscita




De que armas disporemos, senão destas
Que estão dentro do corpo: o pensamento,
a ideia de polis, resgatada
De um grande abuso, uma noção de casa
E de hospitalidade e de barulho
Atrás do qual vem o poema, atrás
Do qual virá a colecção dos feitos
E defeitos humanos, um início.



 





A Terceira Miséria
Hélia Correia
Relógio d’Água

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