Durante anos Andrei Tarkovski deixou-se seduzir pela Polaroid como ferramenta que lhe permitia parar o tempo por um instante, registando-o com o mesmo olhar que reconhecemos nos seus filmes.
Originalmente publicadas em 2006, estas fotografias foram digitalizadas e publicadas recentemente num fotoblogue russo.
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e será desta mesma casa que fala o seu pai?
Cresce a névoa da vista – esse poder,
Duas luras em diamante invisíveis;
Surdo pela tempestade de outrora
E o bafo da casa de meu pai;
Nós cegos numa trança de músculos
Como bois velhos no campo arado;
E na noite não brilham mais
As asas do meu dorso.
Arsenii Tarkovskii
8 Ícones
Assírio & Alvim,1987
1 comentário:
e exactamente por esta altura em 2006 encontrei o livro em coimbra e adquiri-o, maravilhada. :))
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