domingo, 15 de fevereiro de 2009

o limite das palavras

12/02. Correntes d´Escritas- Sessões nas Escolas, os escritores Jorge Sousa Braga e valter hugo mãe na Escola E.B. 2,3 Dr. Flávio Gonçalves

Sobre “O limite das palavras”, valter hugo mãe reconheceu que “eventualmente, as palavras podem ter limites para os escritores. A utopia de ser escritor é fazer com que as palavras nos possam dizer coisas que nunca foram ditas.” “Acredito numa dimensão mágica dos textos” revelou o escritor que disse ainda que tenta abusar um pouco das palavras. “Tenho uma relação muito pouco passiva com as palavras. Não me importo de lhes bater” afirmou valter hugo mãe que divertiu a plateia ao dizer que as palavras deixam de lhe obedecer todos os dias.


Apesar de considerar o tema misterioso, Jorge Sousa Braga abordou-o dizendo que “É impossível traduzir tudo por palavras. Muitas vezes, as palavras funcionam como canadianas, outras vezes dão-nos asas e permitem-nos voar”. O escritor considera que não há limites para a invenção de novas palavras, “o limite somos nós”, prosseguiu dizendo que os dicionários estão cheios de palavras que não usamos e a este propósito convidou os alunos a formarem consigo o Clube dos Amigos das Palavras em viasde extinção.


Os alunos também propuseram um desafio aos escritores convidados, colocando-lhes algumas questões sobre a temática “O limite das palavras”. À pergunta “Que palavra arrastaria por lhe pesar muito?”, Jorge Sousa Braga respondeu “chumbo” e valter hugo mãe “mãe” e “Qual a palavra que diriam a toda a gente?”, teve como resposta “tangerina” e “amor”, respectivamente. Questionados sobre “Debaixo de que palavra procurariam abrigo?”, ambos deram como resposta “mãe” e também partilharam a palavra “futuro” para responder à pergunta “Que palavra moeria no seu moinho para servir de alimento?”.daqui

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