Pierre Mornet
sobre os olhos que saio
a minha árvore despida plantada
na nuvem presa chora. sopro-lhe
o vento que possuo, mas
não se mexe. quebro as imagens
em lágrimas. suplico. abano os
braços e tento pôr-me de
pé. a minha árvore é
pequena, inventei-a
à pressa. cabe-me toda dentro
da cabeça. agora ouço menos surdo
o abanar das folhas, vejo menos
cego o que o meu grito
espanta
(valter hugo mãe, em Estou Escondido na Cor Amarga do Fim de Tarde, Campo das Letras )
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